terça-feira, maio 31, 2005

Tecnologia é a mãe!

Li outro dia que a FIFA vai estrear em setembro, no campeonato sulamericano sub-17 no Peru, a “bola inteligente”. É a evolução daquela que já conhecemos, só que com um chip, um sensor e um transmissor, que vai mandar um sinal ao juiz e ao quarto árbitro, que avisa se/quando a bola passou da linha do gol.

Com certeza, se a experiência funcionar, os erros do árbitro vão diminuir. Mas, por ouro lado, pode estar começando a sair de campo uma das principais personagens do jogo, a sra. Progenitora do Árbitro.

Isso aí não sei se é bom ou ruim, se evolui ao ponto de não precisarmos mais de juiz, e sim de um robozinho, ou, lá na frente, pensarem em colocar chips nas chuteiras ou nos cérebros dos jogadores. Mas isso é discussão para outra hora.

O que me dei conta, com essa “Smart Ball”, é que acaba uma importante fonte de descarga de adrenalina. Afinal, quando há um gol em que existe alguma dúvida em sua legitimidade, a invocação da mãe do juiz é normalmente uma boa desculpa para os torcedores do time que levou o gol. Nada de falar no frango do goleiro ou da falha na defesa. Afinal, é o time do seu coração. A culpa é daquela senhora pacata que, há algumas décadas, colocou esse filho no mundo que hoje, com um apito na boca, anota um gol injusto para o time adversário. Então, “elogios” para a senhora!

É... a tecnologia a serviço da sociedade. Será?